sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CASAS COM ALMA

Photo: TEXTO SENSACIONAL!!!

Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas... Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida... 

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos... Netos, pros vizinhos... E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Arrume a casa todos os dias... Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela... E reconhecer nela o seu lugar.

Texto "CASA ARRUMADA" [Carlos Drummond de Andrade]
Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas... Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos... Netos, pros vizinhos... E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Arrume a casa todos os dias... Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela... E reconhecer nela o seu lugar.

Texto "CASA ARRUMADA" [Carlos Drummond de Andrade]

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Flores extraordinárias pelo mundo

As flores nada mais são do que o órgão sexual das plantas. São tão deslumbrantes e cheias de artifícios para atrair polinizadores que as retiramos da natureza para conquistar outros seres humanos. Falar sobre o poder de sedução das flores não é mera licença poética: elas foram feitas para isso.
Algumas de forma bastante engenhosa. É o caso da orquídea Ophrys insectifera, cujo cheiro e formato induzem moscas a tentar copular com a sua flor. O resultado é um macho nada satisfeito e recoberto de pólen. Outras espécies são menos sutis. A vitória-régia, por exemplo, e a Caleana major literalmente aprisionam os seus insetos polinizadores.
Rafflesia arnoldii, a maior flor do mundo
maior flor individual do mundo tem quase um metro de diâmetro e pode pesar 10 kg. Apesar de bela, o forte odor da Rafflesia arnoldii é popularmente comparado ao de cadáveres. A espécie parasita plantas do gênero Tetrastigma e é nativa de Bornéu e Sumatra.
Amorphophallus titanum, a estrutura mais alta
Não se trata apenas de uma flor e, sim, de uma estrutura de até 70 kg com múltiplas e pequenas flores conectadas a um mesmo eixo. Endêmica de Sumatra, a Amorphophallus titanum chega a 3 m de comprimento e é a inflorescência mais alta do mundo.
Huernia zebrina, a “flor donut”
Os cactos do gênero Huernia são notáveis por suas magníficas flores pontiagudas – verdadeiras obras de arte na natureza. Entre elas está a Huernia zebrina, cujas dramáticas flores listradas são ofuscadas por este suculento disco de cor achocolatada, ao centro. Na língua espanhola e inglesa, a espécie foi popularmente apelidada de “flor donut”.
Brugmansia sanguinea, a flor alucinógena
Seu formato delicado lhe rendeu o nome de “tombeta-dos-anjos”, todavia a sua beleza esconde o perigo. As flores do gênero Brugmansia e Datura são alucinógenas, muito parecidas entre si. E a depender da quantidade ingerida, podem induzir ao coma e até à morte.
Peristeria elata, a orquídea do Espírito Santo
Associada popularmente ao Espírito Santo, a delicada flor da Peristeria elata parece envolver uma pomba branca com as suas pétalas e conquistou os seus próprios fiéis. A espécie foi escolhida como flor nacional do Panamá e pode ser encontrada em diferentes países da América Latina, inclusive no norte do Brasil.
Stapelia flavopurpurea, a estrela fora do mar
Parece uma estrela-do-mar, mas é uma flor. A Stapelia flavopurpurea cresce na Namíbia e, ao contrário da maioria das apocináceas em seu gênero (famosas pelo odor desagradável que atrai moscas polinizadoras), a sua essência lembra mel.
Tacca chantrieri, a “flor morcego”
A cor negra é raríssima entre as flores. A exótica Tacca chantrieri cresce em solo asiático e ficou conhecida como “flor morcego”. Por algum tempo, pensou-se que seu aspecto sombrio atraía moscas polinizadoras, à procura de matéria orgânica em decomposição. Mas não é o caso: a espécie se vira muito bem sozinha (autofecundação).
Hydnora africana, a parasita fedida
Pois é. Não parecem flores, mas são! O restante da Hydnora africana está debaixo da terra. Ali, a espécie parasita as raízes de plantas do gênero Euphorbia. Nativa do sul da África, esta flor é polinizada por besouros rola-bosta – um indicativo do seu odor nada agradável.
Lamprocapnos spectabilis, o coração que sangra
As plantas florescem com um único objetivo: reprodução. O que não quer dizer que não pode haver romance... Popular nos jardins do hemisfério Norte, a Lamprocapnos spectabilis traz o espetáculo até no nome e carrega inúmeros corações enfileirados num mesmo eixo.
Victoria amazonica, a rainha dos lagos
Você sabia que a flor da vitória-régia (Victoria amazonica) fica aberta por apenas dois dias? Ela espicha as suas pétalas ao entardecer a fim de atrair besouros. Então se fecha, capturando-os por toda a noite. No dia seguinte, recoberto em pólen e um tanto atordoado, o inseto é enfim libertado. E voa para a próxima flor!
Ophrys insectifera, a mosca traiçoeira
Para se reproduzir, essa orquídea imita o visual e até o feromônio sexual (cheiro) de moscas fêmeas, a fim de atrair espécimes machos. Confusos, os insetos que pousam nas plantas para acasalar acabam transportando o pólen de uma Ophrys insectifera à outra.
Clitoria, a flor (in) delicada
Sabemos que as flores são o órgão sexual das plantas. Entretanto, em alguns casos, a sua função reprodutiva fica tão evidente que a flor acaba por dar nome ao gênero todo: eis a explícita Clitoria.
Habenaria radiata, a garça branca
As flores da orquídea Habenaria radiata parecem sempre prestes a alçar vôo! A espécie cresce nos solos japoneses, coreanos e chineses; e não é difícil perceber porque recebe o nome de flor “garça branca”.
Hoya cinnamomifolia, a flor de cera
Já as flores do gênero Hoya parecem de mentira. São ao menos 200 espécies e combinações diferentes de cores, como as desta H. cinnamomifolia, que lhes renderam o apelido de flores de cera (ou de porcelana).
Caleana major, o pato voador
Vista por uma lente macro – no máximo, 25 milímetros –, as flores da Caleana major parecem patos voando. Mas esta orquídea é engenhosa: a “cabeça” da ave é sensível ao toque e prende os insetos na estrutura arredondada abaixo (no “corpo”), até que estejam cobertos de pólen.
Epiphyllum oxypetalum, a dama-da-noite
Não há muitos cactos por aí que podem se vangloriar de ser uma “rainha” – esse título é exclusivo daEpiphyllum oxypetalum. As flores da rainha-da-noite só se abrem uma vez ao ano. E como o próprio nome diz, apenas no período noturno. O evento é um espetáculo tão raro e aromático que chega a ser celebrado com festas populares.
Ceropegia haygarthii, a flor-palhaço
A planta em si é uma espécie de cipó. O que a torna excepcional são as flores: ocas por dentro, suas paredes internas são repletas de filamentos, que apontam para baixo e dificultam a saída de moscas polinizadoras. Alguns acham que a estranha flor da Ceropegia haygarthii lembra um guarda-chuva invertido, outros a chamam de flor-palhaço.
Eriophorum, neve fora de época
O Ártico não é uma região propensa a flores. Seu clima extremo e vento forte limitam a vegetação a plantas rasteiras e arbustos típicos da tundra. Entre as poucas flores resistentes estão a Salix arctica e as espécies do gênero Eriophorum (foto). Estas, conhecidas como grama de algodão, recobrem campos inteiros de branco – ironicamente, quando não há neve.
Orchis simia, a orquídea primata
O seu nome científico dá a dica: Orchis simia. O termo “símio”, do latim para o português, faz referência aos macacos. E não é que esta orquídea parece mesmo ter florescido no corpo de um?
Passiflora edulis, a flor do maracujá
De aspecto exótico, a flor da Passiflora edulis parece rara – mas não é. A espécie cresce em videiras e se tornou bastante comum, até mesmo no Brasil, graças ao sabor de seu fruto: o maracujá.
Reprodução da Revista National Geographic Brasil





sábado, 12 de outubro de 2013

TENHA UM CANTINHO VERDE PURO NO MEIO DO CONCRETO DURO



Ilhas Maldivas- sonhar pode!...


Localizada no sudoeste do Sri Lanka, na linha do Equador, pertinho da Índia, as Ilhas Maldivas são o paraíso para quem sempre sonhou com uma ilha deserta e praias maravilhosas. São mais de 1190 ilhas em um total de 940 quilômetros, onde 202 são inabitadas.
Malé, a maior cidade e capital das Maldivas, já foi residência do rei, local onde a antiga dinastia real governava e onde seu palácio se localizava. Hoje, a cidade é a sede do governo e centro de negócios. A ilha é praticamente 100% urbanizada, sendo a cidade mais densamente povoada do mundo!

Para quem pretende visitar as Ilhas Maldivas, a alta temporada são entre os meses de dezembro a abril, período em que as ilhas recebem pouca chuva. De maio a novembro são as épocas com maiores chances de chuvas e tempestades.
Vale lembrar também que a religião oficial é o Islãn, em que se comemora o Ramadan. Nessa época (agosto) é melhor evitar o passeio, já que muitos restaurantes se fecham e as pessoas acabam não sendo tão receptivas.
    



Na ilha existem muitas opções de hotéis, dos mais luxuosos, com bangalôs em cima da água, até hotéis mais simples. A maioria oferece o pacote all-inclusive (all in), que dá direito a todas as refeições mais bebidas a vontade durante toda a hospedagem. Atenção especial em como chegar aos hotéis: todos precisam de um transporte especial – barco ou hidroavião- e as passagens acabam não saindo nada baratas. Então, a dica é procurar o hotel que já tenha esse tipo de transporte incluso. 
Um exemplo é o 
                                       Jumeirah Vittaveli Resort in Maldives    Outdoor and private pool in Jumeirah Vittaveli Resort in Maldives

Outdoor and private pool

Bathroom in Jumeirah Vittaveli Resort in Maldives

Bathroom

       Bedroom in Jumeirah Vittaveli Resort in Maldives

Bedroom

A arquitetura é incrivelmente aconchegante e charmosa e não tem como não relaxar neste paradisíaco local.
As águas cristalinas são um convite a dar um mergulho e explorar as maravilhas sob elas.
Os hotéis flutuantes desenham a água harmoniosamente.
Relaxar e descansar são as palavras que melhor descrevem essa incrível viagem, fora a oportunidade de explorar as belezas aquáticas.